Amigas, essa é minha coleção de Menininhas que foi enviada para uma pessoa muito especial, doce, sensível e carinhosa que conheci através do blog, mas que se tornou uma amiga sempre presente: Rosali Gazolla.
Ela ama tudo cor-de-rosa! rsrsrs Me mandou uma foto do seu cantinho cheio de detalhes nessa cor, então suas bonequinhas não poderiam ter uma cor diferente, né?
Vejam como ficaram super graciosas:
E aqui uma por uma individualmente:
Ela também me pediu marcadores de elástico e advinhem com que tema???
Isso mesmo: menininhas cor-de-rosa! kkkkkkkkk
E também pediu ponteiras de menininhas. rsrsrs
Vejam:
Aqui elas prontas:
E deixo pra vocês uma pequena homenagem que resolvi fazer pra essa pessoa tão querida, um poema da própria autoria da Rosali:
Morte e Vida.
Vida e Morte.
Severina.
Quando chegares e me vires chorando que te direi?
Nada mais te direi. Dos meus olhos sequer uma lágrima escorrerá pelo meu rosto.
Parado. Estático. Patético. Apático. Olhas...
Agora, seu rosto banhado em lágrimas, diz tudo e muito mais que seus lábios jamais ousaram pronunciar um dia.
Os aromas da diversidade das flores não penetram em seu olfato como sinal de festa, nem de alegria, nem de nada a festejar, só a lamentar.
Se pudesses voltar sobre a aridez dos seus passos, encontraria com certeza, minhas lágrimas a te guiar.
Mesmo assim seria uma caminhada errante, sem sentido e sem volta, pois quando olhasses para trás minhas lágrimas já teriam secado.
Frestas. Uma única fresta implorei-te para entrar em tua vida e me negastes, como se nega água a um sedento no deserto.
Agora tu tens inúmeras frestas para entrares em minha vida, frestas que os vermes lhe dão como passagem, tão livremente que não mais lhe servirão.
Paras. Não cansas de olhar um rosto pálido, um corpo inerte, que mais nada lhe implorará, mais nada lhe pedirá e nunca mais, mais nada te darás.
Rodas sobre teus próprios calcanhares para dares o primeiro passo, mas teus pés não o obedecem e voltas e olhas mais uma vez, e olhas pela última vez, e sentes no fundo de tua alma a dor do desterro.
Dobras, o barulho do peso do teu corpo, do peso de tua alma, do peso de tua consciência retumba no silêncio amargo do momento.
Choras, choras amargamente a tua insensatez.
Confissões.
Autora do texto Rosali Gazolla. 05/06/2011